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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cavalos morrem em rinhas nas Filipinas

Recente artigo publicado no jornal “Daily Mail”, do Reino Unido, denunciou a crueldade dos torneios de brigas de cavalos, atividade comum em Mindanao, sul das Filipinas, e em algumas partes da China.


Cavalo sadio
 A competição, apesar de proibida nas Filipinas, é bastante popular, inclusive entre as crianças.  O campeonato é transmitido pela televisão e recebe patrocínio de empresários da região. Até mesmo autoridades locais participam do evento e oferecem prêmios em dinheiro.
O apoio de algumas das autoridades locais, é particularmente desapontador vindo de um país que se declara favorável aDeclaraçãoUniversal do Bem-Estar Animal.
Os cavalos, que em geral não se atacam, são atiçados para que briguem entre si. Mordidas e coices causam graves ferimentos e, muitas vezes, levam os cavalos à morte. Como o tratamento veterinário sairia caro para a maioria dos proprietários desses eqüinos, os animais machucados são sacrificados e o churrasco feito com a carne é vendido para a multidão.
Os torneios são promovidos como sendo uma “tradição cultural”, mas, segundo o jornal “Daily Mail”, eles são controlados pelo crime organizado, que fatura bastante com as apostas.
A Network for Animals, afiliada da WSPA, está empenhada em tentar resolver o problema. A idéia é instalar clínicas veterinárias para tratamento dos cavalos feridos e promover programas de educação e conscientização da população local a respeito da importância de se fomentar o bem-estar animal.
Além disso, a Network for Animals começou uma campanha para encorajar os turistas a evitar viajar para o sul das Filipinas. O impacto da diminuição do turismo na região, justamente em virtude dos torneios, provavelmente ajudaria a pôr fim a essas trágicas competições.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Apesar de ser crime, Justiça libera briga de galo em MT

Estado é o único no Brasil a ter a rinha liberada como sendo uma "atividade cultural"

Após a Polícia Federal "estourar", na quinta-feira (9). uma rinha de galo no bairro Jardim Comodoro, próximo à Avenida Fernando Corrêa, na região do Coxipó,  ontem (10), no começo da noite, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e da PF estiveram no local e realizaram novo flagrante, apreendendo mais de 150 aves.

A presença do Ibama foi para averiguar a situação em que os animais se encontram, que são, aparentemente, péssimas. De acordo com o delegado da Polícia Federal, Rodrigo Bartolomei, ao chegar novamente ao local nesta sexta-feira, eles encontraram um galo abandonado e agonizando, em um matagal.

Além disso, a PF encontrou ao menos cinco outros animais mortos ao lado da casa onde funciona a rinha. No total, são 200 galos, que, desde quinta-feira, estavam sob a responsabilidade do presidente da Sociedade Avícola Nova Geração, Wilson Bento.

Apesar dos dois flagrantes - sendo que no primeiro cerca de 150 pessoas foram notificadas - a rinha deve continuar com suas atividades, já que possui autorização através de uma liminar concedida pela Justiça. Além disso, nem o Ibama e nem a PF têm estrutura para manter os animais, que continuam na casa onde ocorrem as as brigas.

Crime ambiental

No Brasil, a rinha é enquadrada como crime ambiental e, apesar disso, Mato Grosso é o único Estado a permitir a briga de galos. De acordo com o entendimento do Tribunal de Justiça, que concedeu liminar em 2008, a briga das aves é "uma manifestação cultural".

Devido à liberação ser a única do país, nesta semana, por sinal, a rinha no Coxipó sediava um "Campeonato Nacional".

Segundo um morador da região que não quis ser identificado, o local da rinha sempre fica "lotado" de carros no dia das brigas. De acordo com ele, a rinha deve funcionar há pelo menos 30 anos.

Apesar dos flagrantes, segundo alguns presentes que aguardavam a PF e o Ibama irem embora, as rinhas devem continuar normalmente.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Saiba como evitar os ferimentos que mais atingem os nossos companheiros de quatro patas


Manter seu animal dentro de casa e usar sempre guia e coleira ao passear com os cães são atitudes importantes ,  Mas os atropelamentos, juntamente com as brigas, estão entre as principais causas que levam animais às clínicas e hospitais veterinários.
Nesta reportagem, última da série 5+, você saberá quais são e como evitar esses graves acidentes. E ainda, como prestar primeiros socorros aos companheiros peludos em situações de emergência.
Apesar de muito inteligentes, não podemos esperar que atravessar ruas desacompanhados faça parte do aprendizado de cães e gatos. Isso sem mencionar que alguns seres humanos (nem sempre inteligentes) desrespeitam as regras de trânsito, tornando o ambiente das ruas ainda mais perigoso.
“Entre as causas mais freqüentes de atropelamentos estão a falha no uso de coleiras e guias, além das fugas, relacionadas com portões eletrônico, portas sem trancas ou pessoas da casa saindo e entrando a toda hora. Para piorar, são raros os locais em que se pode soltar o animal sem riscos, como praças cercadas”, explica Rosângela Ribeiro, veterinária técnica da ARCA Brasil.
“Mesmo cães altamente treinados devem usar coleira e guia, pois podem ver algo que os assustem e sair correndo pela rua”, alerta a médica, que ainda lembra que quem passeia com o animal deve ser capaz de contê-lo em qualquer situação. Já em relação aos gatos, além das telas protetoras nas janelas, Rosângela recomenda a castração precoce, tanto do macho quanto da fêmea, para evitar o hábito de dar aquelas voltinhas perigosas, que além de tudo os expõem a brigas e envenenamentos.
As recomendações de Rúbia Burnier, médica veterinária especializada em comportamento animal, são para adestrar o animal para que não saia quando o portão abrir. Também é preciso, estar atento às reações e temperamento do animal na rua.  Ela explica que o perigo pode estar dentro do próprio lar: “É preciso evitar que os cães fiquem soltos na garagem, são comuns atropelamentos dentro da própria casa, pelo dono”.
Para garantir a pazDe acordo com Rúbia os animais brigam por vários motivos: “Dentro de casa os conflitos geralmente acontecem por disputa de poder, território, alimento, brinquedos ou pela atenção do dono. São comuns brigas entre animais do mesmo sexo e as fêmeas costumam ser mais intolerantes. De maneira geral, cães e gatos não gostam de dividir seu espaço, muito menos seu ‘status’ dentro do grupo. Sentem-se ameaçados quando outro invade seu espaço”.
“Na rua, o limite tolerável para um cão dominante, por exemplo, é de 1 metro em torno dele e do seu dono. Se o cão sentir-se ameaçado ele vai reagir, latindo ou mesmo avançando sobre o ‘inimigo’”, explica Rúbia. De acordo com a médica, cães pouco socializados e que não estejam sob controle do dono são os que mais causam problemas em lugares públicos. “Brigas e ataques inesperados são comuns, geralmente causados por negligência das pessoas que os conduzem. Há casos mais graves onde o cão assume uma atitude de ‘caça’ e persegue o outro mesmo sem ter sido diretamente provocado. Esses cães precisam de atenção especial e ações preventivas”, completa.
A educação (disciplina), sociabilização e preparação do animal para conviver com outros é o caminho recomendado pela profissional para evitar brigas. “O animal se adapta ao ambiente onde vive e desenvolve estratégias para se comunicar e defender seus interesses. Se o ambiente não diz claramente quais são as regras a serem seguidas, ele agirá apenas de acordo com seu instinto e temperamento”, avisa Rúbia Burnier.
“Gastar as energias, lazer, passeios e principalmente, dar espaço suficiente para todos os animais, são requisitos que podem levar à paz”, diz a médica. Ela recomenda que as atitudes agressivas sejam reprimidas, sempre incentivando o contato com outros bichos. “Os animais não sentem culpa e não agem por vingança, mas podem e devem aprender a controlar seus instintos e sua agressividade. Cabe a nós ajudá-los”, completa a veterinária.
Brigas: muita calma nessa horaSegundo Rúbia, durante uma briga não se deve tocar os animais. “A não ser que a pessoa tenha muita confiança e consiga puxar o cão pela guia, o que não deixa de ser arriscado, pois o cão pode redirecionar o ataque e morder até mesmo o dono”, explica ela.
Rosângela Ribeiro também salienta o perigo de interferir no conflito. “Deve-se evitar envolver-se diretamente, usando as mãos ou pernas, principalmente quando são cães grandes”, alerta. Para apartar o conflito, ela recomenda o uso de aparelhos sonoros como buzinas em spray, extintores de incêndio ou panelas batendo. Outra opção seria usar jatos de água. “Vassouras e outros objetos podem piorar a agressividade dos animais e também machucá-los gravemente. Já atendi casos em que o proprietário fraturou a coluna do cão com a vassoura durante a separação de uma briga”, previne ela.
Primeiros socorrosA médica alerta para a necessidade de levar o animal ao veterinário mesmo quanto tiver apenas pequenas mordeduras, de acordo com ela, essas feridas têm grandes chances de infeccionar. 
Nos casos de atropelamentos, devemos primeiramente impedir outros acidentes, sinalizando o local e procurando ajuda de outras pessoas para desviar o trânsito, explica Rosângela. Segundo ela, como o animal está em uma situação de extremo stress físico e psicológico – por vezes com muita dor -, o cão ou gato podem não reconhecer o próprio dono e mesmo tentar feri-lo. No caso do cão, isso pode ser evitado atando um pano ou cadarço na boca do animal, como uma focinheira, mas essa medida não deve ser mantida por muito tempo, para não atrapalhar sua respiração. Procure acalmá-lo, falando com ele.
Caso haja necessidade de remover o acidentado, deve ser usado um pano grande ou toalha envolvendo todo o corpo do animal – como uma maca –, sem desviar os membros e coluna do eixo horizontal para não piorar possíveis fraturas. Em caso de hemorragia intensa em alguma parte visível do corpo, é preciso pressionar um pano seco e limpo sobre a área até a chegada ao médico. O atendimento imediato por um veterinário é fundamental para garantir a sobrevida de seu animal, que pode não demonstrar ferimentos externos, mas estar gravemente ferido por dentro.  Além das clínicas e hospitais, existem os resgates, que vão buscar as vítimas no local do acidente. Mantenha o telefone dos profissionais de sua confiança na porta de sua geladeira. E lembre-se sempre de usar a guia e coleira.    
Ps.: Se os animais saírem correndo assustados após o acidente, é importante não perdê-los de vista e esperar que se acalmem (pode-se usar algum agrado) até que se possa levá-los ao médico veterinário para saber se não têm ferimentos.
Coaboraram: Maria Cláudia Inglês de Souza e Geni Patrício, ambas veterinárias.

Conseqüências da briga de cães

As conseqüências da briga de cães são diversas e vão além da crueldade contra animais. Como em muitas atividades ilegais que envolvem apostas, as brigas de cães atraem outros crimes, normalmente relacionados a drogas,lavagem de dinheiro, extorsão e armas de fogo ilegais. Um chefe de polícia de Ohio disse que das 65 batidas policiais que foram feitas por ele em eventos de briga de cães, 64 revelaram drogas [Fonte: The Arizona Republic (em inglês)]. No caso do astro Michael Vick da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano), oficiais de polícia encontraram sinais de brigas de cães na propriedade do atleta em Virgínia enquanto faziam uma busca por drogas no local. O roubo é um caso freqüente, já que os treinadores roubam animais para usá-los como iscas no treinamento de seus cães. Uma pesquisa também mostra que a briga de cães e o abuso de animais estão associados à violência doméstica contra crianças e cônjuges [Fonte: The Humane Society of the United States (em inglês)]. Com milhares de dólares em jogo, muitos participantes levam armas para se protegerem ou para ameaçarem os outros.
Abrigos de animais informam o aumento do número de abandonos de Pit Bulls e de outros cães associados a brigas de cães.Fotógrafo: Michael Ledray
Agência: Dreamstime.com

Abrigos de animais informam o aumento do número de abandonos de Pit Bulls e de outros cães associados a brigas de cães
Os espectadores de brigas de cães muitas vezes levam crianças às competições, e elas acabam crescendo em meio a uma cultura onde a violência é aceitável e celebrada. Algumas gangues usam a briga de cães como uma maneira de ensinar os novatos, dando a eles um filhote de Pit Bull para ser treinado. Uma pesquisa mostra que algumas crianças de escolas primárias foram expostas a brigas de cães ou já realizaram suas próprias brigas [Fonte: Animal Legal & Historical Center, Michigan State University of Law (em inglês)].
Especialistas dizem que muitas pessoas se envolvem com brigas de cães já que nesses lugares elas encontram respeito, aceitação, poder ou sucesso, elementos que não possuem em suas vidas diárias. Essas são exatamente as mesmas razões pelas quais as pessoas se juntam a gangues, o que talvez explique por que a briga de cães ficou mais popular entre as gangues urbanas.
Apesar de serem muitas vezes associadas a outras coisas, as brigas de cães por si só apresentam perigo para as comunidades, inclusive para os animais da vizinhança. Cães de briga que fugiram já mataram crianças antes que qualquer um fosse capaz de reagir. Os abrigos de animais agora se deparam com um número crescente de Pit Bulls, alguns deles machucados ou com cicatrizes de briga. Além de enfrentarem uma infinidade de problemas médicos, esses cães são agressivos demais para serem criados como animais de estimação, por isso é necessário sacrificá-los.
Durante um julgamento criminal de briga de cães, os cães resgatados às vezes são mantidos por instituições de caridade, em abrigos de animais (em inglês) à custa de cães saudáveis, que devem ser sacrificados para deixar espaço para os cães de briga. Esses cães de briga resgatados também devem ser sacrificados depois do julgamento, já que não é seguro criá-los como animais de estimação.
Devido à visível ameaça dos Pit Bulls, que não são animais perigosos quando criados de maneira apropriada, agora é ilegal em algumas comunidades adotar ou possuir cães dessa raça. Na próxima seção, vamos ver as leis contra briga de cães e os sinais comuns dessa atividade. 

Brigas de animais

Животные ещё те драчуны!

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